Quem
já não teve um colega de trabalho tímido, que detesta falar em
público, que evita estar em grupo, e que nas festas da empresa quase
passa despercebido. Você olha para ele e pensa: “Esse cara não
terá futuro nessa organização.” Pois é, você pode estar
completamente engando.
Autora
do best-seller Quiet: The Power of Introverts in a World that
Can't Stop Talking, que em português quer dizer “Silêncio: o
poder dos introvertidos em um mundo que não para de falar”, Susan
Cain, comenta exatamente o contrário do que todos pensam. Sim, eles
podem ser grandes líderes nas organizações, até melhor que muitos
extrovertidos.
Em
um trecho da reportagem da HSM Management de Nov/Dez 2012, Susan
Cain, define a diferença entre introvertido e extrovertido nas
organizações:
“Os
introvertidos se sentem mais vivos, com mais energia e mais
envolvidos com a atividade que realizam quando estão em ambientes
tranquilos. Os extrovertidos, ao contrário, anseiam por ser
estimulado e, quando não obtêm incentivos suficientes, começam a
ficar entediados e infelizes.”
Quanto
a liderança, Susan Cain destaca que “Líderes tímidos obtêm mais
das pessoas porque lhes dão mais autonomia”, contrariando uma
sociedade que defende que o poder está nas pessoas que forçam
resultados e assumem riscos. Claro que devemos ter líderes
aventureiros, mas também aqueles que observam cuidadosamente toda a
situação.
Alguns
exemplos de líderes citados por Susan, e que tiveram multidões de
seguidores: Rosa Parks, ativista negra pelos direitos civis; Eleanor
Roosevelt, esposa do presidente dos EUA; Mahatma
Gandhi
líder nacionalista indiano.
Neste vídeo, Susan Cain argumenta que os introvertidos trazer
extraordinários talentos e habilidades para o mundo, e deve ser
incentivado e comemorado.